O cálculo renal é um problema que, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), atinge cerca de 12% da população acometendo mais homens que mulheres.
A hidratação é feita somente pelo consumo de líquidos ou dos líquidos contidos nos alimentos. No entanto, a perda de água se dá pela urina, fezes, transpiração, respiração e fala. O rim é responsável pela manutenção do equilíbrio hídrico do nosso corpo.
Assim sendo, pessoas que não consomem os dois litros diários indicados de líquido, possuem mais risco de problemas renais, sobrecarregando o órgão. Há pessoas com predisposição de formação de cálculos renais, como as com distúrbios genéticos, por exemplo.
As pedras nos rins causam grande desconforto, mas quando são pequenas podem ser expelidas naturalmente. Contudo, há cálculos que precisam de intervenção cirúrgica para serem extraídas.
Entenda como funcionam as cirurgias de cálculos renais.
Tipos de cirurgia de cálculo renal
Para remover as pedras nos rins, utiliza-se a cirurgia a laser, método minimamente invasivo, onde o paciente é liberado no mesmo dia, podendo voltar para as suas atividades diárias.
Ureterorrenolitotripsia flexível a laser
Para esta cirurgia, o médico utiliza uma câmera flexível que é introduzida pela uretra, passando pela bexiga e alcançando o rim.
O aparelho permite uma visão de 360 graus, que garante uma exploração minuciosa e completa do rim. Ao identificar as pedras, um lazer é também introduzido na fibra, para pulverizar os cálculos renais.
Ureterolitotripsia semi-rígida a laser
Também realizada por meio da uretra, mas com a diferença de não permitir a realização de curvas. Por isso, a indicação deste procedimento é para o tratamento de cálculos no ureter – o canal que liga o rim à bexiga.
Seja rígida ou flexível, a cirurgia de ureterolitotripsia tem uma taxa de sucesso de 90% a 98%, e uma taxa mínima de complicações de até 4%.
Além da cirurgia a laser, há também a cirurgia com ondas de choque, indicado para pedras nos rins de até 15 milímetros. Também minimamente invasiva, a cirurgia utiliza aparelho próprio, que reproduz ondas de choque sobre a região do rim, de forma que as pedras se quebram e são eliminadas pela urina.
A cirurgia aberta é indicada em casos mais complicados, como em pacientes com pedras coraliformes, que são aquelas que se ramificam ao redor do rim.
É importante que o paciente siga as orientações do pós-operatório passadas pelo médico. Desta forma, é possível minimizar os riscos de complicações.
Na Uromedical possuímos um corpo clínico totalmente preparado para este tipo de procedimento, oferecendo o acompanhamento antes e depois da cirurgia, promovendo a melhor recuperação dos pacientes. Agende agora mesmo uma consulta com quem realmente entende do assunto!