Cirurgia da Bexiga

A cirurgia da bexiga geralmente é indicada para pacientes homens em casos de incontinência urinária ou de câncer na bexiga. 

A cirurgia da bexiga para incontinência urinária é feita para todos os pacientes que foram diagnosticados com esse tipo de problema e não conseguiram conter com outros tratamentos. A incontinência urinária é quando a uretra não consegue segurar a urina e o paciente urina quase que involuntariamente.

Já a cirurgia para o câncer de bexiga é o tratamento mais indicado para a maioria de tumores que se desenvolvem nesse órgão. Essa intervenção depende do tipo de tumor e do estágio da doença.

O paciente precisa procurar um urologista nas duas situações.

Serão feitos exames segmentados para identificar a doença e a necessidade da cirurgia.

A cirurgia da bexiga para incontinência urinária é feita com a injeção de algumas substâncias no esfíncter para conter o problema. Em alguns casos, dependendo da gravidade, o médico pode colocar um esfíncter artificial. Essa peça ajuda a fechar a uretra do paciente e, consequentemente, evita a passagem involuntária da urina.

Já a cirurgia da bexiga para câncer pode ser de dois tipos:

• Transuretral: indicada para tumores mais superficiais e que foram descobertos em estágio inicial. Um aparelho chamado ressectoscópio é inserido pela uretra até a bexiga e eliminará todo tipo de tecido doente;
• Cistectomia: é indicada para tumores mais invasivos e pode ser parcial ou radical.  O primeiro tipo é quando o tumor atingiu com mais força os músculos e pode ser retirado sem a necessidade de remoção do órgão. Já o segundo tipo, acontece exatamente o contrário. O tumor já está muito grande e é preciso remover toda a bexiga.

A recuperação da cirurgia da bexiga para quem sofre com incontinência urinária ou retirou um câncer inclui cuidados como:

• Evitar exercícios físicos ou movimentos que pedem muito esforço nos 15 primeiros dias;
• Aumentar o consumo de fibras nas refeições;
• Evitar tomar banho de mar, piscina ou de banheira no primeiro mês;
• Manter sempre a região genital limpa. Utilizar sabonete neutro, preferencialmente;
• Evitar relações sexuais nos primeiros 40 dias.

Em ambos os casos é preciso atenção. São dois procedimentos delicados e que sem a devida orientação médica ou sem o cumprimento do paciente das recomendações, podem ocasionar problemas mais sérios.

Entre as complicações mais comuns, destacamos:

• Redução da produção de sêmen para aqueles que passaram pela cistectomia radical;
• Pequenos sangramentos no primeiro mês, principalmente para quem fez a cirurgia de incontinência urinária;
• Pequenas dores na hora de urinar, também para pacientes que fizeram a cirurgia para incontinência urinária;
• Inflamações internas que podem causar dor na região pélvica. Essa dor deve desaparecer ainda na primeira semana.

Caso o paciente possua quaisquer destas ou outras complicações, indicamos a procura imediata de seu médico urologista.